No fim, o ato, aquilo que se faz,
Diz mais do que qualquer outra coisa.
Refiro-me ao ato plástico,
De puro altruísmo e benevolência
Aquele ato de plasticidade artística,
Que cala as palavras desordeiras.
O ato que gera luz, calor,
Amor, compromisso e boa vida.
É como a chuva que cai para florir,
A flor que dança perfumando as folhas em derredor,
As folhas que ciciam ao vento os segredos dos amantes,
Aquele abraço colado no fim de tarde, que o sol
Levou na lembrança para teus sonhos noturnos.
Pousa sobre todos nós os atos verdadeiros e sinceros.
É o sentir absoluto transformado em movimento
De plasticidade poética e amarela, poesia concreta.
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