De alma fraca
E asas rasgadas
Dei créditos à solidão.
Creditei em sua conta
Minha marginal presença
Minha incurável carência.
Creditei acreditando
Que de alguma forma
No meio da noite da sarjeta
Os braços invisíveis e frios
Desta inapagável Solidão
Aqueçam-me no meu último suspiro.
De alma fraca e sonhos inválidos
Dei créditos à solidão, àquilo que eu tinha
Ao paradigma pessoal
Que jamais pude romper.
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