As nuvens desvelam
Os sóis que residem no meu olhar.
Finalmente desocupam
Os horizontes dos meus olhos
Depois de tanto descarregarem
E sulcar meu rosto com suas águas
Salgadas, insensíveis e enigmáticas.
Começo a ver tudo com clareza
Um céu límpido e desanuviado.
Minha alma choveu tudo que precisava
Abrem-se dois sóis em mim
Resplandecendo, enfim, luz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário