sexta-feira, 26 de agosto de 2016

POESIA - HORA TARDIA - THIAGO LUCARINI

O olho do farol que guia os marinheiros
nos lençóis da escuridão é completamente cego.
João Bernardo Hoffman

Fim de tarde
É a hora tardia da vida.

O sol vai se pondo
Os olhos descem, também, do seu zênite.

A noite vai chegando
O buraco da sepultura vai sendo aberto.

Logo a derradeira noite se instala.
É morte para o homem, fim dos dias.

A hora tardia é findada pelas pálidas estrelas.
Para o morto inicia um ciclo sem amanhecer. 

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