Ele
expõe seu sexo no papel
Flor
branca de hímen rompido
Pelo
carvão do lápis abstraído
Do
tesão de uma plena lua de mel.
Sem
pudor ele mostra sua carne
Aberta
em ferida, aberta no cio
Ileso
quer que todos vejam seu fio
De
criação masturbatória sem alarde.
Ah,
o êxtase do poeta exibicionista
É
mostrar sua nudez intimista.
Resultado
da cópula insana
Entre mente visceral e carne egoísta.
Entre mente visceral e carne egoísta.
A
poesia obscena destrava a moralidade
Antilírico,
ambíguo, bálsamo vaginas, anal, surreal.
O
voyeur despeja seu gozo no aprazível olho alheio
Esperando dar-lhe a semeadura de novas ideias.
Esperando dar-lhe a semeadura de novas ideias.
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