As invisíveis amplidões do Pranto.
Cruz e Sousa
A
noite escorre de mim
Óleo
saindo pelos olhos secos
Lubrificando
a tristeza do rosto
Girando
as engrenagens espelhadas
Da
vida lenta e arrastada.
O
pranto é uma arte vaga
Tempestade
rasa das janelas abertas
Vociferantes
e soluçantes.
Sem
fronteira ou paradeiro certo
O
pranto vem em plangência ritmada
Cadência
de uma alma quebrada
Coroando
os olhos de prata lustrosa
Dando
os tons da messe de lágrimas frutíferas.
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