FOTO: Thiago Lucarini
Mas a quem chora os mortos, entretanto,
O esquecimento vem e enxuga o pranto,
Cruz e Sousa
Derramei minha última lágrima
O tempo me fará não mais sofrer.
Justos são os mortos que nada choram
Que bebem da fonte do esquecimento
Junto à morte serena, de nada
Absolutamente nada, se lembram os mortos
Em seu séquito de lágrimas para a sepultura.
Pobre dos vivos! Pobre de mim
Fausto, talvez, eu seja, quando
Enfim, vestir a insensibilidade dos mortos
Cheios de olvidamento, e surdos ouvidos
Para o clamor, o clangor dos corações
Que ficam batendo sobre a terra.
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