A
história do meu primeiro soneto fora assim
Curioso,
fui pesquisar magnânima arte
Não
sabia como começar, quase tive um enfarte
Tentei
achar algo bom dentro de mim.
Superado
o primeiro trauma impactante
Rabisquei
os primeiros versos no virgem papel
Compus
um amontoado de palavras em tropel
Indignado
rasguei as folhas num instante.
Sem
coragem descansei minha mão
Precisava
de algo limpo vindo do coração.
Deixei
os papéis e a caneta de lado.
Conclui
que nobre feito, um soneto
Não
é para mim, pois sou obsoleto.
Meu
primeiro soneto nunca nasceu.
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