FOTO: Thiago Lucarini
Pare!
Feche
os olhos.
Sinta!
Abra
teus ouvidos.
Percebes?
Além
de todo o barulho atual
Há
um silêncio tangente
Crepitando
nas raízes e pilares
Deste
universo corriqueiro.
Há
um silêncio, uma mudez
Na
nudez das estrelas
Na
flor que se abre no cio
No
canto natimorto do pássaro triste
Nesta
alma além de qualquer som e cor
Fremente
ante este silêncio,
Que
estranhamente não é de morte.
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