FOTO: Thiago Lucarini
A
lua brilhou no firmamento escuro
Banhando
os nenúfares
Nas
águas da bacia amazônica.
Flor
da lua, da noite
Menina
caída no rio
A
se alimentar com suas raízes curtas
Da
podridão profunda e fértil do leito, seu lar.
Nenúfares
rosados, vermelhos ou brancos
Farei
uma colheita valorosa de tão distinta flor
E
enfeitarei a vida efêmera dos humanos
Pois
assim, quem sabe nenúfares
Vocês
comam a sujeira nossa
Tornando
vocês um pouco mais pecadoras
E
nós um tanto mais santos
Sem
pântano na alma.
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