Um
homem marcado pela vida
Retira
argila do leito do rio
Amassa-a,
prepara-a, modela-a
Com
suas mãos magras
Dá
forma a carne do rio extraída
Depois
a cozinha em fornalha
E
a refresca com o suor de sua testa.
Ao
fim do dia o homem de barro
Calejado,
sofrido, cheio de fuligem
Com
o corpo e olhos vertendo
Sangue
de entrega absoluta
Admira
sua pilha de tijolos fresquinha
Orgulhoso
por repetir
Com
quase precisa perfeição
Ao
custo dos seus ossos, carne e sal
O
primeiro trabalho de Deus.
Quem é obautor da escultura?
ResponderExcluirNão sei.
ExcluirNa verdade, eu não sei.
ResponderExcluirEste comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluirFico feliz por isso. Obrigado.
ExcluirExclui sem querer seu comentário.
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