FOTO: Thiago Lucarini
Meu
amor fora majestoso
Caudaloso,
um titã amazônico
Dono
de águas valiosas e raras
Clâmides
em cascatas cerúleas.
Todavia,
morreu sem cuidado
O
manto fino se partiu
Em
farrapos desbotados.
Hoje,
meu amor é um rio que secou
Vejo
da ponte-coração
Seu
esqueleto ressequido
Tombado
num solo rachado
Um
leito de pedras poeirentas
Sem
água da vida
Seco,
seco, seco
Totalmente
sem amor.
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