Meu
coração canteiro
Terra
vermelha revolvida
Exposta,
ferida, aberta
Sangrando
pelas leivas
Mas
a solene espera
De
certa semente dormente.
Passam-se
as horas, os dias
Chega
à estação derradeira
Sol
e chuva, crisol do tempo
Semente
chegada
Faz-se
a plantação.
Daí
em diante, a terra
Vermelha,
embala
O
sono da semente de bom amor.
Em
breve romperemos o cio do solo casto
E
teremos uma farta colheita
Dos
frutos de amor.
.
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