São
os olhos da necessidade
A
barriga roncante e vazia
As
vacas magras agourentas
O
tempo de crise, que faz
A
princesa ver no sapo enrugado
Um
príncipe engomado.
Assim
como o cachorro
Enxerga
no osso roto
Um
pedaço de carne macia.
Porém
toda ilusão se desfaz
Na
primeira mordida
Ou
até o sapo dar o primeiro pulo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário