FOTO: Kirsty Mitchell
O
corpo é uma dádiva
Salpicada
de virtudes
Um
templo perfeito.
O
corpo é santo
Porém
a mente pode ser
Corrupta
e roer a carne.
É
preciso manter a sanidade
Regar
as flores serenas do corpo
Benzer
a alma de todo o mal.
Depois
de podre, o corpo
Dominado
pelo estorvo
Do
pecado, passa a ser
Um
templo de ninguém
Uma
Salém perdida
Culto
profano sem luz
De
sêmen apodrecido
Virtudes
violadas
E
correntes fixadas.
Ignoto
farol que não alumia
Quebre
suas profanas bases
E
afogue-se no mar de agonia
Sem
qualquer Amém!
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