Ah,
este maldito choro
Afogado
na garganta
Esperando
explodir
Como
o cricrilar de mil grilos
Numa
noite quente de verão.
Ah,
este choro embargado
Descendo
goela abaixo
Como
um navio em naufrágio.
Ah,
este choro morto
Que
desenterra ossos
De
memórias velhas
Nunca
construídas
E
lágrimas secas dos olhos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário