segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

POESIA - JANGADA DE NUVENS - THIAGO LUCARINI



 
Singrei num sonho alto
Naveguei pelo céu-mar
Numa jangada de nuvens
Sem âncora sem ganchos,
Que alternava suas cores
Do branco, cinza ao negro
Dependendo das emoções
Contidas dentro do coração.
A jangada de nuvens macias
Levou-me pelos quatro cantos
Do mundo na onda dos ventos.
Flutuei num sonho de euforia
Na alegria de um suntuoso céu
Colorido com a mais perfeita poesia.
Ao fim da jornada, minha jangada
Simplesmente choveu, encerrando
Seu ciclo natural indo repousar
No seio da terra na forma de água.

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