sábado, 16 de janeiro de 2016

POESIA - BALA DE PRATA - THIAGO LUCARINI



 
Bala de prata
Engatilhada no cano
Da arma apontada.

Revi meus momentos
Meus alegres acenos
Meus últimos minutos.

Fiquei rendido
Entregue a situação
Tão improvável

Nesta minha
Estúpida e parca
Mundana concepção.

Bala de prata
Seu olhar, disparado
Bateu direto e certeiro

No meu coração
Morreu a solteirice.
Sou vítima sua.

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