Neblina
nos olhos
Catarata
natural
Clâmide
do tempo
A
turvar o horizonte
Com
teias de aranha
Brancamente
nebulosas.
Obrumbata fade
A
cobrir o mundo
Em
místicas horas
Dos
rutilantes círios
E
dos ressoantes
Campanários.
Neblina
etérea
Nuvens
desfeitas
Descidas
do Alto
Vele
este humano
Leitoso
de dons negros
Com
sua brancura
E
silêncio sepulcrais.
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