sábado, 23 de janeiro de 2016

POESIA - CASUALIDADE - THIAGO LUCARINI



 
Foi assim, na saída da biblioteca
Da nossa antiga faculdade.

Um esbarrão, livros caídos, ajuda
Prestada. Toque de mãos apressadas

Um sorriso de agradecimento
E o mundo parou por um segundo

Me perdi nas profundezas daqueles olhos
E na iluminação daquele sorriso gentil.

Casualidade, desde então, estamos juntos
Marido e mulher, dois filhos e uma eternidade

Chamem de eventualidade os desembaraços d vida
O acaso de um esbarrão fora meu número de loteria.

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