O
pecado cravado na carne
É
uma faca dançante
De
acúleos e hirtos dentes
Indo
para lá e para cá
Num
vai e vem infernal
Na
carne frágil e inerme
Roendo
a ossatura branca
De
santidade e retidão.
Depois
de fincando o pecado
Só
mesmo as mãos misericordiosas
Do
Senhor para remover
Esta
lasciva faca
De
beijo pregado.
E
por sobre a ferida
Santo
bálsamo de remissão.
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