segunda-feira, 26 de outubro de 2015

POESIA - TRÂNSITO - THIAGO LUCARINI

As luzes da cidade se acendem
Os carros seguem o trânsito
Todos com farol baixo,
Baixo meu coração sem luz.
Há muito do mesmo feito em linha
Fabricado, pré-moldado, pré-conscientizado
Nada original ou dono de singularidade.

Há uma brisa fria         
Cotidiana e vulgar neste
Preâmbulo de entardecer.
Vulgar, sou eu, sem encaixe
Sem fluxo ou sequência
No trânsito, no entardecer, na vida
Me sinto só, me sinto só

Seguindo a maré de ferro sem rumo.

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