FOTO: Thiago Lucarini
Serei
um eterno devoto das cálidas flores
Serenas,
de perfeito e íntegro acabamento.
Quando
digo flores também digo mulheres
Afinal,
em singularidade são entidade única.
Estas
flores-mulheres roubam-me por completo
No
beijo sob o luar da meia-noite
Nos
entardeceres crepusculares dos lençóis
No
orvalho límpido das alvas radiantes.
O
perfume feito da embriaguez
Consome
o pássaro e(u)rrante
Ao
exalar o cio vernal e cíclico
A
bênção feminil concedida ao devoto.
Hosanas
as flores sem corte e acidez
Fabricantes
da descendência de pontes
Mãe
dos frutos, flor-leoa, guerreira
Firmando
raízes contra qualquer contenda.
A
suprema criatura criada
Devoto
à essência desta frágil alma
Flores-mulheres
sem litígio
Em
ofício perene de amor pertenço
Primeiramente
a vossa doce existência
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