FOTO: Thiago Lucarini
Areia
lentamente caindo
Contando
as horas desfeitas
Em
grãos de areia quase líquidos.
As
horas vão passando
A
ampulheta girando, invertendo-se
Por
força mecânica.
Poder
de fato teria a mão que a guia
Se
pudesse definir ou congelar estas horas,
Porém
a areia continua a cair
Numa
nuvem de anunciação
E
aproximação de tempo corrente
Com
a fluidez e inextinguível adaptabilidade
De
um deserto de horas eternas.
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