O
canto é cego
Mas
não esbarra nos cantos
Pois
preenche com harmonia
O
espaço que detém.
Uma
vez saído da boca
Ele
segue sua trajetória
Sem
jamais se perder.
E
quando se encerra
Volta
a sua origem nascente
Que
por tempo de revezamento
Ora
é útero ora é sepultura
Deste
canto cego esplêndido.
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