Há
um engano permanente
De
saberes e escolhas.
Há
uma disfunção do contexto
Do
eixo e da singularidade.
Há
uma ilusão do olhar
Vê,
mas de fato não enxerga.
Há
um fim pouco dito
Mas
que virá mesmo se não proferido.
Há
uma dor no coração e na alma
Que
não passa, nem passará, é pássaro engaiolado.
Há
um buraco negro que engoli tudo
Aquém
de qualquer sentimento ou tempo.
Há
um “não haver” prematuro
Consistente
e perene.
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