FOTO: Thiago Lucarini
Pecado
poeira na alma carmática
Que
vai engrossando com o tempo
E
se do alto cai chuva faz-se cimento
Numa
mistura de água santa e poeira axiomática.
O
corpo junta pó os olhos o lavam em ofício
Com
o toque do Céu indulgente
Ascendência,
descendência, detergente
Final
é a oração em livramento do precipício.
Flagelo
da alma em pecado: sofrimento
O
caminho se distorce num cíclico lamento.
É
pedido ao Alto: “Piedade Senhor, Piedade”.
O
fardo curva as costas, quebra os ossos, condenação
Sem
qualquer tipo de estética ao pecador, salvação
Último
alento e bálsamo: “Piedade Senhor, Piedade”.
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