Queimei
sem querer a cruz
Fui
condenado pelo insosso coro
De
santos sem altares; oco
Verteu
de mim puro pus.
Condenado,
eu saí de sob os olhos da igreja
Sou
herege antidogmático ao relento
Meus
lamentos são para o vento
Recebo
as dez pragas em peleja.
Injuriado
por discordar do comum
Meu
fim é certo como de tantos, sou mais um
A
buscar o sentido de amplidão de fé.
Não
é que não acredite em Deus,
Não
acredito nos homens e suas convenções
Minha
utopia é a liberdade as nações.
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