quarta-feira, 9 de setembro de 2015

POESIA - CIDADE FANTASMA - THIAGO LUCARINI

Um império de concreto
É frio e estéril
Suas construções
Apesar de imponentes e belas
Não sorriem nem têm brilho próprio
Projetam sombras tapando o sol.
São edifícios vazios sem cultivo de flores
Nascem de pedra moída e ferro fundido
Quando se vão os humanos
Não sobra nada além
De cascas abandonadas

Perfeitas para habitação de fantasmas.

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