Tenho
um choro, que escorre,
Atrás
dos olhos, de pálpebras fechadas
Este
choro inunda tudo por dentro
Mas
não derrama nada na face seca
Absolutamente
impávida
Sem
lágrimas, enquanto
O
coração naufraga
O
sangue torna-se aguado e salgado,
Nesta
altura de enchente inversa
O
cérebro já é um afogado
Deste
choro contrário
Que
ocorre sem nenhum
Anúncio
de tempestade.
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