quarta-feira, 2 de setembro de 2015

POESIA - VESTIDO VERMELHO - THIAGO LUCARINI

Arranque este vestido vermelho
Que se confunde com seus lábios.
Seus beijos acendem pecado
Luxúria e um gozo sepulto
Em tanto tecido rubro e desnecessário.
Quero a rosa vermelha que brota
Na horta entre suas pernas faceiras
Femininas, de lógica incerta.
Dou glória ao cio de mulher rosicler!
Quero o leite doce destes seios maduros
Quero a perdição dos teus olhos convidativos
Quero cada célula do teu corpo
que ao meu toque é fogueira inextinguível.
Quero-a por completo, nua, sem
Este vestido vermelho, quero

A nudez vermelha da tua alma apaixonada.

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