FOTO: Thiago Lucarini
Olhe
para o horizonte e veja
O
manto de água que vem caindo
Dando
ao mundo livramento da sede labirinto
Talvez,
iludidamente como a chuva eu seja.
Só
que caio sempre do mesmo ponto
Sem
dissolução quando estou em dilúvio
Despenco
inteiro do céu formando deflúvio
Não
me faço em poças, duro chego feito confronto.
Quando
meu dilúvio encontra a tempestade natural
Nos
fundimos, conjunção de híbridos e atemporal
Pois
chovemos em castigos ou milagres
Em
qualquer estação, além de 40 dias e 40 noites, além de vãs ações
Somos
dilúvio mesmo sem água, antígenos raros as precipitações
Fazemos
a ligação entre Céu e terra, homens e nuvens.
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