FOTO: Thiago Lucarini
Meu caminho nunca foi linear
Ele dá voltas, sobe montanhas
Passa sobre pontes, desertos
Vales, ora burro segue em círculos
Faz um rabisco de caminhada
Vai e volta, volta e vai
Quando percebo estou enrolado
Num emaranhado de passos dados
Numa teia construída com os pés
E é este arranjo de irregularidade
Que me faz crescer e dar o próximo
Passo ao desconhecido.
Definitivamente
eu não suportaria a
Regularidade tediosa
De um caminho perfeito.
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