Nenhum
escritor deve se limitar
Podar
seu jardim de palavras
Sua
escrita ao pudor alheio.
Não
deve deixar de pôr pra foder
Ou
mandar um: ‘vai tomar no cú’,
Desde
que ele queira e não o outro.
Tedioso
politicamente correto obrigatório
Quebre-o
e veja-o sangrar incapacitado,
O
seu voo não pode jamais estar condicionado
Num
par de asas incerto e impróprio.
Lembre-se
sempre que:
(Redundância
de puta é dizer
que
não dá o cú porque dói).
Aqueles
que põem uma auréola sobre a cabeça
Nem
sempre têm a santidade outorgada pela compra.
Escreva
sem medo ou limitação imposta, os puritanos que
Exerçam
sua democracia para não ler
Aquilo
que irrita as suas sensíveis retinas de hipocrisia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário