FOTO: Thiago Lucarini
Gosto
de estar parado
Não
no sentido literal
Mas
observando a vida
Que
se abre ante a mim
De
graça, sem cortina e bela
Expondo
sua graça
De
teatro fresco e livre.
Fico
estático,
Esqueço
de falar
De
pensar
Sem
léxico ou semântico.
Me
perco no observar
Traduzindo
o vulgar
Em
poesia mais vulgar
Pois
neste instante
Não
há padrões e concordância
Só
sentimento imortalizado.
Fico
assim quietinho
Sendo
mais árvore que gente
Mais
poste que pessoa
Mais
estátua que humano.
Corpo
imóvel
Olhos
de pedra na vida
E
nos seus desenrolares.
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