FOTO: Thiago Lucarini
O
tempo costura com linha invisível
De
horas plásticas apertadas, unindo
Os
tecidos da vida, num eterno
Trabalho
de fazer e desmanchar.
Sua
rotina nunca encontra findo,
O
que costurou durante o dia
A
noite desfaz em sonhos novos.
A
bainha da roupa tecida
Nunca
tocará o chão, até que
O
corpo de uso em questão
Seja
pousado ou cosido ao solo
Pelo
ponto de arremate da morte.
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