A
morte é daltônica,
Ela
não diferencia a quem chega
Por
cor ou padrão.
A
morte é surda
Pois
não ouve os gritos de adiamento.
A
morte é muda
Visto
que jamais diz adeus.
A
morte é funcionária pública
Da
loteria celestial sem cotas,
Trabalhando
dia e noite
24
horas, sem descanso
Apesar
de todas as suas limitações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário