sexta-feira, 11 de setembro de 2015

POESIA - MORTE DALTÔNICA - THIAGO LUCARINI

A morte é daltônica,
Ela não diferencia a quem chega
Por cor ou padrão.
A morte é surda
Pois não ouve os gritos de adiamento.
A morte é muda
Visto que jamais diz adeus.
A morte é funcionária pública
Da loteria celestial sem cotas,
Trabalhando dia e noite
24 horas, sem descanso

Apesar de todas as suas limitações.

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