Por vezes, somos uma farsa ensaiada
Diariamente, escondemos aquilo que somos.
Seja por medo, comodidade, cinismo, inverdade
Sempre há um pouco mais a ser cavado, a ser revelado.
Sendo assim, sendo intrometido e inconveniente
Pergunto ao poeta pateta, o sábio das arestas:
Quantas cores esconde o arco-íris?
Será que vela a mais preciosa para si?
Quantos perfumes esconde a rosa?
Sob pétalas diversas guarda o olor divino?
Quanto da música esconde a partitura?
O que não diz os rabiscos sob regência?
Quantas gotas de chuva escondem a dor da queda?
Ocultam no correr baixo a fratura de cair do alto?
Quantas faces esconde o ator?
Espinhos ou coroas veste no palco?
Quanto há de Deus no humano?
Quanto há de humano em Deus?
Quantas palavras da alma esconde o poeta?
Responda poeta, responda a infinda retórica.
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