Desembace o primor dos teus olhos,
Retire este véu de ranço e carne de ultraje.
Veja a vida livre de impedimentos e misérias,
Mas não se esqueça das falhas dos homens.
Aprecie as cores que compõem cada dia
E na ausência delas seja sua própria cor
Ou luz para dar sentido às coisas descoloridas.
Não cegue teus olhos com ignorância, abra-os
Pela simplicidade e pequenez, enxergue a imensidão
Que reside num ato humilde, limpe teus olhos da dureza
posta.
Veja através da poesia toda a delicadeza
Que a vida acelerada do dia a dia nos tira.
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