A garça guardou
Debaixo da branca asa
Um pedacinho tímido
Do imenso azul do céu.
Queria ela fazer azul
O rio que habitava.
Fazer dele azul
Feito o gigante mar.
Depositou a garça
O azul roubado no fundo do rio,
Logo as águas pintaram-se
De um majestoso azul anil.
Agora a branca garça
Contrastava com graça
Sobre o leito baixo
Do rio pintado de azul.
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