Velhas
tempestades
Se
formam no horizonte
Curtidas
no parco sol crepuscular
Estão
maduras para despejar
Suas
gotas grávidas de vida
Antiga
e líquida, que corre
Para
os braços da terra,
Amante
ressequida da lida
De
alimentar os homens.
Ventos
fortes e seculares sopram
Primeira
gota, cheiro de terra molhada
Inicia-se
o balé de gotas mágicas.
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