Talvez
é a pior forma do adeus
Improferível.
Insepulto pairando
Agourento
como um vil fantasma.
Este,
talvez, travestido de adeus
É
a dor de um soco na boca seca
De
um estômago frio, que nunca passa,
Que
permanece para assombrar a casa
Abandonada
onde habita.
É
uma brasa derrubando lentamente
As
paredes de um coração crédulo.
Dizer
adeus com todas as letras
Sem
disfarce. É um ato acima de tudo
Corajoso.
Cruel e covarde é deixar
Ao Deus dará, um talvez de
rastro,
Enraizado
numa possibilidade
Diáfana
de brilhante futuro.
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