As
águas calmas da noite
Murmuram
em bolsões
Fundos
e límpidos
Dos
corpos aquosos
A
sinfonia das almas.
Peixes
em suspensão
Dormem
embalados
Pelo
leve tom de sacolejo
Destas
águas mansas,
Seu
canto a retinir
Pelas
paredes das margens
Inundando
toda a Terra,
Fazendo
o Universo por inteiro
Vibrar
a enxague paz murmurante
Dessas
águas de vida sonolenta.
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