Num
tempo de alusão
Nascem
bolsões imaginários
Feitos
na maré dos sonhos
De
soberba linha de criação.
Leves
sedas de realidade
Pesados
lençóis do passado
Rendas
permeáveis do hoje
Um
amontoado de tecidos
Finos,
fiados pelo destino.
A
roca gira. Hábeis mãos
Entrelaçam
possibilidades,
Ilusões,
fados e sonhos
E
os homens se balançam
Nas
redes cosidas com estes
Panos
mapeados desde o início
Da
confecção deste mundo.
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