A
beleza banhada no tempo
Derrete-se
feito pálida cera
De
vela acesa
Acumulando-se
na baía
Do
rodapé da vida
Condensando
em parafina
Seu
baixo epitáfio
Coroado
pelo pavio descendente
E
calor corrosivo até o fim.
Estética
patética
Essa,
que não se sustenta
Fora
do tempo construída.
Beleza
derretida
Desce
para preencher
As
lacunas feias
Do
limiar inferior,
(rente
ao chão pobre)
Aonde
negaste estar
Quando
jovem pairava
Distinta
acima.
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