Essa
máscara pálida,
Lisa,
sem marcas,
Ontem
estava corada.
Hoje,
rendas finas
E
crisântemos embalam
Seu
sono eterno
O
ventre deu seu último fruto.
Lágrimas
cálidas
Escorrem
silentes
Embaçam
o rosto impassível
É
minha, a chuva, a cair
E
derramar-se. Choro
Por
nós. Velas derretem,
Meu
coração de parafina
Igualmente
se esvaí na chama
Fria
da morte calculista
Que
chegou pela tragédia
Do
imediatismo. Duro realismo.
Fica
de nós, um filho.
Desce
à sepultura três corações:
Um
morto; dois vivos.
Mãe;
pai e filho.
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