Cálida
noite eterna
Embaixo
da sepultura
O
teu céu não tem estrelas,
Pois
dispensa toda a formosura
Do
brilho do firmamento, além,
Acima
da relva, sua cobertura.
Os
mortos pousados em silêncio
Quedam
sem sofrimento
Livres,
uniformes e sem máscaras
Na
escuridão do ventre de acolhimento.
Última
hora. Última pá de terra
É
selado o novo céu do morto
A
densa eternidade solenemente
Abre
suas portas findando, pela alma, sua espera.
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