Esmague o incômodo sol
Debaixo dos seus pés macios.
Atire sua auréola à escuridão
Para ser vaga-lume errante.
Livre-se de tudo aquilo que te faz puro:
Amor, amizade, família, fé, compaixão.
A beleza do precipício é vertigem,
Libertação da prisão, das amarras morais.
Se realmente te achas tão absurdamente
Sem salvação renegue toda verdade.
Seja o mal encarnado! Por que desvias o olhar de mim?
Tens vergonha? Medo? Receio? Consciência?
No fundo sabes que não há ninguém
Tão perdido assim, saibas, que ainda estou aqui.
Ainda creio nas suas possibilidades de redenção.
Deixe suas tolices, sejamos luz e esperança.
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