Lá vem a chuva sorrindo,
Arrastando tudo o que é cíclico,
Indecentemente querendo saber
Quantas lágrimas segura um sorriso.
Pousa a chuva seus dedos sobre a terra
Sarando as feridas da seca indecorosa.
Ri alto a chuva, gargalhadas histéricas
De alegres trovões escandalosos e ribombantes.
Protegem-se os gratos animais silentes,
Os vegetais abrem os braços em louvor.
Retorcem-se as nuvens expelindo milagrosa água,
São as lavadeiras do céu santificando a sôfrega terra.
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