Levanta a cidade
Seus ossos de ferro
Sacudindo a letargia
Do tempo impregnado.
As luzes dos postes se apagam
Devagar e ininterruptamente,
Os carros vão saindo sem defesa,
Fumaça sobe aos céus e aos seus.
A cidade chacoalha a poeira das estrelas
E acorda para ser princesa no dia inaugural,
A luz ela cresce: um tijolo, um sonho, um nascimento,
Sendo a morte uma subtração imperceptível aos muitos.
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